REBAIXAR AS EXPECTATIVAS
É impossível não criar expectativas. Todo mundo vai criar expectativa. A questão é renunciar delas. A questão é rebaixá-las. Elas vêm. Elas vão vir. Não está dentro da perspectiva da escolha, criar ou não expectativa. Mas está dentro da capacidade do sujeito rebaixá-la. Ser capaz de renunciá-la, por conta de uma relação saudável. Uma relação saudável precisa rebaixar ao máximo o nível das expectativas.
EXPECTATIVAS
O que acontece numa relação baseada na expectativa? Não é que não vai criar expectativa. Vamos criar expectativa. Expectativas vão se criar naturalmente, mas uma relação baseada na expectativa, quando o sujeito não é capaz de renunciar as suas expectativas, o que acontece é que, ou o sujeito vive a relação iludido, ou o sujeito passa a exigir que o outro se torne aquilo que ele gostaria que ele fosse. E aí, eu começo a abusar do outro, eu começo a exigir do outro, eu começo a viver uma experiência onde o outro passa o tempo todo sendo oprimido.
RELAÇÃO VERDADEIRA
Toda a relação começa assim. Ela inicia desta forma. Você se aproxima das coisas por algo que você imagina ser e nunca por algo que realmente está sendo. O Freud vai dizer, com muita clareza: “a primeira forma de se relacionar com pessoas e coisas é a relação por identificação”. Então, a gente se aproxima das pessoas e das coisas porque a gente se identifica com aquilo. Porque a gente vê naquilo, alguma coisa que já estava em nós. No entanto, esta relação para ser bem-sucedida, ela precisa evoluir para um outro modelo. Ela inicia através da perspectiva do futuro, mas eu preciso rebaixar, ou renunciar essa expectativa, para começar viver uma relação o mais próximo do real possível.
TRANSFORMAR
A transformação, aquilo que faz com que o sujeito se torne alguma outra coisa, ou deixe de ser aquilo que ele estava sendo, nunca estará subordinada ao querer, ao desejar. Ninguém, se transforma porque quer. O outro não se transforma porque eu quero. Ninguém se transforma através do desejo. A gente se transforma através do fluxo do desenvolvimento da maturação emocional. Esta maturação emocional vai trazendo a possibilidade de desobstrução do caminho, desobstrução das ilusões que a gente vai criando e alimentando. E essa desobstrução vai propiciando a transformação. Eu não mudo porque eu quero, eu não mudo porque o outro quer que eu mude, mas eu mudo porque eu amadureci o suficiente para renunciar aos benefícios que estas ilusões me traziam e passo então a me transformar.
AFASTAMENTO
O afastamento é sempre saudável, na medida em que está havendo um conflito emocional e afetivo. É importante que eu possa ter esse distanciamento. Não é o distanciamento físico, mas é o distanciamento emocional. Muitas vezes, as pessoas podem estar morando no mesmo lugar, podem estar pertinhos um do outro, mas tem a capacidade de se afastar afetivamente, emocionalmente. Para que esse afastamento? Para que o vínculo possa se readequar a um modelo possível. Continuar ligado da mesma forma, não vai permitir a transformação necessária. Ele vai precisar, impreterivelmente de um afastamento. E aí, a gente pode se lembrar lá do conto dos porcos espinhos do Schopenhauer, onde os porcos espinhos se afastavam porque um estava espetando o outro, mas voltava a se aproximar, porque o frio estava forte e um queria aquecer o outro e aos pouquinhos. nesse “afasta e aproxima”, eles foram encontrando um distanciamento adequado para que eles pudessem se aquecer, mas não se espetassem.
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