quinta-feira, 2 de junho de 2011

A importância da religiosidade na educação

A importância da religiosidade na educação
Francine Moreno


É na infância que a pessoas são mais receptivas às ideias sobre educação intelectual. É também esta fase o melhor momento para apresentar a elas, Jesus Cristo, que traz por meio de sua vida e das histórias que narrou alguns ou todos os instrumentos para a compreensão e percepção de valores universais e perenes. Ele próprio deixou uma mensagem bíblica sobre isso: “Deixai vir a mim às criancinhas”. Neste estágio e, independentemente de religião ou filosofia, Deus também deve ser mostrado e submetido ao conhecimento das crianças. Juntos eles reúnem os conhecimentos para o desenvolvimento espiritual. Vale ressaltar aqui que Eles podem ser tomados, segundo a concepção, e assumir diversos rostos e posturas. Então, é preciso cuidado com a apresentação. “Deus pode ser misericordioso e acolher, mas também pode ser duro e ameaçador”, explica o Frei Alexandre Carvalho, de São Paulo. Entretanto, a compreensão positiva de Jesus na vida de qualquer pessoa, independentemente de idade, credo ou sexo, confirma de uma forma particular, uma sabedoria espiritual prática e concreta.

Desenvolvimento psíquico
Vista pelo lado psicológico, a apresentação de Deus e Jesus na infância é muito importante como são as primeiras subjetividades que a criança conhece. “A saber, subjetividade é aquilo que depende de nossa fé, ou seja, é diferente de conhecer, é ter esperança”, afirma o psicoterapeuta Renato Dias Martino, professor de psicologia na Universidade dos Grandes Lagos (UNILAGO)de Rio Preto. Além disso, na educação Jesus é essencial no desenvolvimento da capacidade de simbolizar. Criar modelos para representar o mundo interno ou aquilo que é da alma. Prof. Martino diz que no início da formação do aparelho psíquico é de fundamental importância a divisão do mundo em bom e mau, de tal modo, a religião promove esse modelo primitivo, que na medida em que se dá a integração mental e o desenvolvimento do ego, funciona muito mais como um símbolo do que como reprodução fiel da realidade.
“Essa imposição talvez encontre importante lugar no início do desenvolvimento psíquico, podendo sofrer certos questionamentos e mudanças de ponto de vista, conforme se dá a maturidade do ego e o desenvolvimento da própria auto-estima”. Prof. Martino afirma que, na realidade, Deus está dentro de cada um e cada tentativa de se encontrar Deus fora só será útil ou saudável como modelo do Deus interno. O modelo só se faz realmente importante se não for a “coisa em si”, mas uma ponte para que se chegue até ele. “Deus habita o nível do incognoscível, não pode ser conhecido em sua plenitude, pois se o for não terá qualquer sentido a fé, que por sua vez só existe naquilo que não se tem garantias concretas e constatáveis”.




Prof. Renato Dias Martino
Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866 begin_of_the_skype_highlighting            17-30113866      end_of_the_skype_highlighting 

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