Diário da Região, São José do Rio Preto, 6 de julho de 2008
Orlandeli/Editoria de Arte
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Renata Fernandes
“A fila andou. Eu te falei. Não deu valor. Como eu te amei. Agora chora. Já me perdeu, boa sorte. Vá embora. A fila andou...” A composição de Alexandre Peixe, cantada pela banda Chiclete com Banana, evidencia o jargão bastante usado pela juventude hoje. Mas, infelizmente, muitos homens não conseguem colocar o ponto final para que a fila avance. Simplesmente, decidem que não querem mais e, às vezes, sequer avisam diretamente a parceira. O fato é que a maioria dos homens tem dificuldade em colocar um ponto final na relação, seja ela de um dia, duas semanas, três meses ou vários anos. Segundo a psicoterapeuta comportamental neurolingüista Marcelle Vecchi, identificadora de perfis comportamentais certificada pela ONU, geralmente homens só finalizam a relação quando já têm alguém em mente para substituir, trocar. Ela afirma que eles agem assim pelo medo de se arrepender e não ter como voltar atrás com a pessoa que terminou. “Isso, normalmente, é motivado pelo orgulho, mas é claro que há exceções.”
O psicoterapeuta prof. Renato Dias Martino analisa que, em primeiro momento, aqueles que não aprenderam a dizer não, além de terem igual dificuldade em ouvir o mesmo não, deixam de pontuar a relação por resistência à mudança. “Em geral, o ‘não’, o ‘corte’, a ‘conclusão’ sempre trazem a promessa do novo. A efetivação da mudança.” Por isso, Marcelle diz que muitos enrolam a situação e empurram a relação com a ‘barriga’, pois esperam que a parceira tome a decisão de terminar. Há homens, inclusive, que provocam situações para elas tomarem a atitude de finalizar a relação, como: nunca estarem dispostos a sair, não atender aos telefonemas, ser brutos em situações que antes mostravam gentileza, procurar brigas por motivos irrelevantes e até mesmo marcar um encontro com alguém para ser visto pela parceira. Sob esse ponto de vista, prof. Martino explica que quando a relação alcança esse patamar já morreu e existe dificuldade na tarefa de se enterrar o que faleceu. De tal modo, o ‘morto’ inicia um processo de decomposição e traz todo o transtorno que isso pode ocasionar.
Martino coloca que a melhor maneira de concluir algo é sempre da mesma forma que se iniciou. ‘Isso com qualquer coisa, não só em uma relação amorosa. No entanto, o que deveria ser está bem distante do que realmente é.” De acordo com ele, sempre que se fala de relacionamentos é prudente lembrar que esses devem ter responsabilidades divididas, já que se vive em dois. A única relação em que um tem mais responsabilidade que o outro é entre mãe e bebê. Assim, principalmente nas relações amorosas, uma parte não deve ter mais ou menos que a outra.
Prof. Renato Dias Martino
Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866
renatodiasmartino@hotmail.com
http://pensar-seasi-mesmo.blogspot.com
O psicoterapeuta prof. Renato Dias Martino analisa que, em primeiro momento, aqueles que não aprenderam a dizer não, além de terem igual dificuldade em ouvir o mesmo não, deixam de pontuar a relação por resistência à mudança. “Em geral, o ‘não’, o ‘corte’, a ‘conclusão’ sempre trazem a promessa do novo. A efetivação da mudança.” Por isso, Marcelle diz que muitos enrolam a situação e empurram a relação com a ‘barriga’, pois esperam que a parceira tome a decisão de terminar. Há homens, inclusive, que provocam situações para elas tomarem a atitude de finalizar a relação, como: nunca estarem dispostos a sair, não atender aos telefonemas, ser brutos em situações que antes mostravam gentileza, procurar brigas por motivos irrelevantes e até mesmo marcar um encontro com alguém para ser visto pela parceira. Sob esse ponto de vista, prof. Martino explica que quando a relação alcança esse patamar já morreu e existe dificuldade na tarefa de se enterrar o que faleceu. De tal modo, o ‘morto’ inicia um processo de decomposição e traz todo o transtorno que isso pode ocasionar.
Martino coloca que a melhor maneira de concluir algo é sempre da mesma forma que se iniciou. ‘Isso com qualquer coisa, não só em uma relação amorosa. No entanto, o que deveria ser está bem distante do que realmente é.” De acordo com ele, sempre que se fala de relacionamentos é prudente lembrar que esses devem ter responsabilidades divididas, já que se vive em dois. A única relação em que um tem mais responsabilidade que o outro é entre mãe e bebê. Assim, principalmente nas relações amorosas, uma parte não deve ter mais ou menos que a outra.
Prof. Renato Dias Martino
Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866
renatodiasmartino@hotmail.com
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