Gostaria de pedir um espaço na atenção do meu caro leitor para colocar algumas palavras sobre aquela que julgo ser a droga mais poderosa da atualidade. Chamo a assim, pois é diferente de drogas como a cocaína, da qual é necessário que o sujeito se arrisque e vá até o traficante para consegui-la. É diferente também das drogas farmacológicas que dependem de uma receita médica, quando não, exige que se burle a lei para se obter e assim usar as de “tarja preta”.


A frase estampada nas propagandas: “se beber não dirija” (em minha opinião visivelmente ineficaz), não se enquadra só no ato de dirigir um carro, mas, dirigir-se ao outro, dirigir-se ao mundo, dirigir a própria vida. O mal não está na bebida, mas em sua acessibilidade e a forma como vem sendo utilizada. O problema está naquele que conduz sua vida sob o efeito do álcool e assim dificilmente produzirá algo bom.
Na realidade a proposta aqui está menos focada naquele sujeito do qual o uso do álcool é representado como uma patologia de dependência, mas ao sujeito comum que está longe de admitir o perigo existente na forma como faz uso da bebida alcoólica.
Falo aqui de algo que é prazeroso apenas para aquele que bebe e isso, muitas vezes, à custa do desprazer do outro. Na realidade, onde existe um sujeito usando o álcool de forma abusiva, sempre existirá “no mínimo” mais alguém sofrendo.
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Prof. Renato Dias Martino
Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866
Um comentário:
Perfeito.Objetivo e de grande reflexão.
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