Lézio Júnior Editoria de Arte |
Genética X Paixão
De repente seu coração bate mais forte, a barriga gela, as pernas tremem, a respiração fica ofegante e o rosto queima. Essas reações acontecem quando, subitamente, nos apaixonamos por alguém. O que para poucos parece ser algo fácil de se explicar, para pesquisadores está muito além de nossas forças e muitas vezes contraria os mecanismos humanos. Ao estudar a euforia da paixão e do amor, cientistas procuram desvendar os mistérios da escolha amorosa. Como isso acontece? O que existe por trás da paixão? Porque nos atraímos por certo tipo de pessoa? A antropóloga e pesquisadora americana Helen Fisher, da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, em entrevista à Revista Veja, disse que quanto mais se estudam os genes, mais se atribuem a eles um papel decisivo na escolha dos parceiros amorosos. Ela está estudando essa teoria para o lançamento do próximo livro, ainda sem nome e data de lançamento. A pesquisadora afirma que há quatro perfis humanos (explorador, construtor, negociador e diretor) determinados pelas características de comportamento e predominância de determinados tipos de hormônios e neurotransmissores no organismo. Segundo ela, cada grupo procura parceiros com afinidades ou qualidades complementares.
O cheiro (não o do perfume, mas aquele que o corpo exala naturalmente) também serve como um filtro na escolha do (a) parceiro (a) ideal, afirma o psicoterapeuta Renato Dias Martino, professor de psicologia na Universidade dos Grande Lagos (UNILAGO). “Sem dúvida, o aparelho olfativo se desenvolve bem antes da capacidade de verbalização". “Quer dizer que o bebê aprende a amar sua mãe também por meio de seu cheiro, e esse modelo de escolha é utilizado pela vida afora”. Além disso, Professor Martino afirma que as escolhas vão além. “A escolha evolui para aquilo que poderíamos chamar de sexto sentido, a intuição”.
Natural
Muitos estudos explicam que a beleza é o primeiro critério na hora de escolher o (a) parceiro (a), porque a beleza no ponto de vista dos genes se traduz em saúde. Segundo o psicoterapeuta Prof. Renato Dias Martino, em primeiro lugar deve-se entender o que é beleza. A beleza é muito particular, e é bom que seja. Quanto menos ligada a pessoa está a modelos definidos pela massa, ou seja, pelo ponto de vista social, mais próxima de uma escolha saudável. “Muitas vezes, se fazem escolhas valorizando aquilo que o outro identifica como belo.Dessa forma, o amor fica a léguas de distancia”, complementa Prof. Martino.
Muitos estudos explicam que a beleza é o primeiro critério na hora de escolher o (a) parceiro (a), porque a beleza no ponto de vista dos genes se traduz em saúde. Segundo o psicoterapeuta Prof. Renato Dias Martino, em primeiro lugar deve-se entender o que é beleza. A beleza é muito particular, e é bom que seja. Quanto menos ligada a pessoa está a modelos definidos pela massa, ou seja, pelo ponto de vista social, mais próxima de uma escolha saudável. “Muitas vezes, se fazem escolhas valorizando aquilo que o outro identifica como belo.Dessa forma, o amor fica a léguas de distancia”, complementa Prof. Martino.
SAIBA MAIS:
:: As escolhas amorosas sempre partirão de fantasias criadas na primeira infância
:: A forma como se escolhe o par amoroso revela a maturidade do ‘eu’
:: A paixão está bem distante do amor,e isso ocorre exatamente por uma questão evolutiva
:: O fator fundamental para que a paixão se transformeem amor é a entrada da verdade
:: Todas as razões são falíveis de superação pelo pensamento e o pensamento é mobilizado sempre por uma emoção, exatamente o inverso da razão
Fonte: Renato Dias Martino (psicoterapeuta e professor)
:: As escolhas amorosas sempre partirão de fantasias criadas na primeira infância
:: A forma como se escolhe o par amoroso revela a maturidade do ‘eu’
:: A paixão está bem distante do amor,e isso ocorre exatamente por uma questão evolutiva
:: O fator fundamental para que a paixão se transformeem amor é a entrada da verdade
:: Todas as razões são falíveis de superação pelo pensamento e o pensamento é mobilizado sempre por uma emoção, exatamente o inverso da razão
Fonte: Renato Dias Martino (psicoterapeuta e professor)
Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866
renatodiasmartino@hotmail.com
http://pensar-seasi-mesmo.blogspot.com
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