O
conceito de busca tem sido valorizado no âmbito do pensamento humano como elemento
fundamental para o reconhecimento da verdade ou ainda no acordo que se possa
manter com a realidade. Contudo, essa incessante procura pela verdade, numa
busca, muitas vezes desenfreada, revela-se, na melhor das hipóteses, inútil. A
verdade não está em lugar algum além do aqui e do agora.
Frequentemente, o
sujeito passa a vida inteira buscando a verdade numa procura incessante, o que
não passa de mais uma ilusão o afastando de reconhecer a realidade diante de
si, bem sob seu nariz. Não é necessário buscar a verdade; ela se manifesta
quando somos capazes de renunciar às ilusões.
Entulhado de memórias, saturado
de expectativas e preso a um pressuposto de verdade que espera encontrar, o
sujeito permanece obstruído para reconhecer a verdade, muitas vezes óbvia, que
está bem à sua frente.
Isso é comum no sujeito intolerante, fechado à percepção
do que não se revela diretamente aos órgãos dos sentidos. Muitos ateus o são
porque Deus não corresponde às suas expectativas.
Prof. Renato Dias Martino
Alameda Franca n° 80, Jardim Rosena,
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