domingo, 31 de julho de 2011

Encontro filosófico: “O Filho e o Desejo dos Pais”


Encontro filosófico:  “O Filho e o Desejo dos Pais”

Reflexão sobre os vínculos entre pais e filhos, cogitação das capacidades de manutenção de vínculos saudáveis e sua importância no funcionamento mental. Conhecer perspectivas psicanalíticas sobre a relação entre pais e filhos.





Com Prof. Renato Dias Martino
20/08/2011 - Às 14:00, na UNILAGO
Inscrições gratuitas: http://www.unilago.com.br/extensao/info/inscricao/?Curso=457

sábado, 30 de julho de 2011

Prof. Renato Dias Martino fala sobre o lançamento do livro Para Além da Clínica

Prof. Renato Dias Martino fala sobre o livro Para Além da Clínica, para Luciano Alvarenga no programa Ponto Critico, no canal RPTV de São José do Rio Preto.
Parte 1

Paret 2

Prof. Renato Dias Martino

Psicoterapeuta e Escritor
(17) 3011-3866
renatodiasmartino@hotmail.com
http://pensar-seasi-mesmo.blogspot.com

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Prof. Renato Dias Martino fala sobre tolerância para Soraya Pericoco.

Prof. Renato Dias Martino fala sobre tolerância e sobre o livro Para Além da Clínica, para Soraya Pericoco no programa Parcerias do Bem, no canal RPTV de São José do Rio Preto.


Entrevista Prof. Renato Dias Martino

Renato Dias Martino, psicoterapeuta e escritor, é um dos participante dos programa "Tolerância Já", que veicula a partir de hoje pelo Canal RPTV. Acompanhe os principais tópicos da minha entrevista com ele que você pode conferir no programa.

Como você aborda a tolerância dentro do seu livro?

Prof. Renato Dias Martino - No livro “Para Além da Clínica”, uso o conceito de tolerância como um dos recursos fundamentais para pensar o conceito de “verdade”. A capacidade de tolerar a dúvida é justamente o que pode nos direcionar para a verdade. Quero propor que quando não se é capaz de tolerar, acabamos chamando de verdade algo que está bem distante disso. S. Freud (1856-1939) traz uma importante colaboração quando nos sugere que a tolerância é a base da capacidade de pensar. Para que exista pensamento é necessário que se possa tolerar o impulso que parte do nosso mundo interno.

Como estão relacionados a intolerância, o imediatismo e o consumismo?

Prof. Renato Dias Martino - Se pudermos partir de uma tentativa filosófica, poderíamos dizer que, a intolerância é filha do desejo e quando ela não pode ser educada pela esperança é uma grande candidata a converter-se em consumismo. Os convites para nos tornarmos intolerantes estão por todos os lados, não obstante, as oportunidades para desenvolvermos a tolerância são raras. Porém, não podemos deixar de lado a aplicação negativa da tolerância. A tolerância passa a ser nociva ao bom funcionamento mental quando não pode contar com a esperança. Um sujeito tolerante, mas ausente de esperança é alguém acomodado. A intolerância, quando surge numa mente saudável, pode ser um bom sinal. Uma notícia de que algo ameaçador está ocorrendo e que seria prudente se defender.

Você acredita que as pessoas estão mais dispostas ao autoconhecimento e ao desenvolvimento humano?

Prof. Renato Dias Martino - Não, não acredito nisso. Essa disposição é muito rara no ser humano atual. Gabamo-nos de sermos animais pensantes, mas na verdade, ainda usamos muito pouco dessa capacidade. Na maioria do tempo agimos muito mais que pensamos e só refletimos sobre nossas ações mais tarde. Ainda teremos que nos dedicar muito para o exercício da autorreflexão para chegarmos a uma real evolução nessa direção.

- Outra questão que considerar relevante relacionado a tolerância.

Prof. Renato Dias Martino -A tolerância assim como todos os conceitos que nomeiam nossos sentimentos e experiências emocionais, tem seu lugar adequado dentro do funcionamento mental, por tanto através do autoconhecimento cada um desses conceitos deve encontar sua melhor adequação, sem seu uso indiscriminado.

Prof. Renato Dias Martino
Psicoterapeuta e Escritor
(17) 3011-3866

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Blog de Soraya Pericoco http://sorayapericoco.blogspot.com/ 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dicas de filmes - Ensina-me a Viver (Harold and Maude)

Ensina-me a Viver
Um clássico com um dos mais improváveis pares do cinema, e que vai desafiar tudo o que você já viu ou aprendeu sobre amantes. Bud Cort é Harold, um jovem entediado com sua fortuna, mas interessado na morte. Ruth Gordon é Maude, uma exuberante velhinha esperta, que só vê boas intenções no mundo. Hal Ashby (Amargo Regresso, Muito Além do Jardim) dirige o roteiro de Colin Higgins (Golpe Sujo). Um filme inusitado e divertido, que prova que o amor não tem fronteiras. Cat Stevens é o autor da inspiradora trilha musical.
Elenco-
Ruth Gordon: Maude
Bud Cort: Harold
Vivian Pickles: Sra. Chasen
Cyril Cusack: Glaucus
Charles Tyner: Uncle Victor
Ellen Geer: Sunshine Doré
Eric Christmas: Priest
G. Wood: Psychiatrist
Judy Engles: Candy Gulf


Informações:
Título no Brasil: Ensina-me a Viver
Título Original: Harold and Maude
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 91 minutos
Ano de Lançamento: 1971
Estúdio/Distrib.: Paramount Pictures
Direção: Hal Ashby

TRAILER


Prof. Renato Dias Martino
Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Martino lança livro e defende reconstrução da capacidade de imaginação

Martino lança livro e defende reconstrução da capacidade de imaginação
Valeria Goraieb

O psicoterapeuta e professor Renato Dias Martino lançou ontem, dia 20, na Biblioteca Municipal de São José do Rio Preto, o livro “Para Além da Clínica”. Martino, em entrevista ao blog João Paulo Rillo, adiantou alguns temas tratados no livro e destacou necessidade de reflexão. Para ele, é preciso “reconstruir essa capacidade de pensamento e imaginação”.


Quais os temas abordados em seu livro “Para Além da Clínica”?
Prof. Renato Dias Martino: No livro são abordados temas de grande relevância dentro da experiência clínica. Conceitos fundamentais como os de amo e ódio, inveja, a importância da memória e sua diferenciação da recordação, a importância do sonhar dentro dos processos psíquicos e muitos outros assuntos tratados dentro da psicoterapia numa proposta de levá-los para além desse ambiente. O livro é um encontro entre a teoria e a prática das experiências emocionais nas paginas deste livro que transcende a aplicação clínica dos conceitos psíquicos.


Quais os recursos que utiliza para tornar acessíveis questões relativas à psicoterapia?
Prof. Renato Dias Martino: Tento tratar os temas com uma linguagem agradável, relativamente simples por vezes poética. Essa forma de abordagem se faz interessante em se tratando de assuntos que envolvem sempre uma cota de desconforto emocional. É esse, o exercício do pensar nossas verdades, e essa tarefa é sempre mais exitosa, quando feita com cautela e uma boa dose de afeto.


A partir de sua experiência, é possível apontar as que principais questões que afligem as pessoas atualmente?
Prof. Renato Dias Martino: Não só atualmente, mas as questões que afligem nossas almas e sempre afligirão. Questões inerentes a desejos, medos, amores e ódios estão implicadas na própria existência humana. Nessa perspectiva, experiência clínica da psicoterapia pode se tornar um ambiente extremamente seguro e saudável para repensarmos essas questões.


Como as pessoas têm lidado psicologicamente com aspectos contemporâneos, como stress, competitividade, isolamento, exigências da sociedade de consumo, entre outros?
Prof. Renato Dias Martino: Os avanços tecnológicos dentro do âmbito da ciência têm proporcionado grandes oportunidades de deixar os problemas de ordem psíquica em segundo plano ou mesmo mantê-los impensados. Na realidade a humanidade parece enfrentar um período da historia onde a infertilidade (para não dizer esterilidade) na produção do pensamento é algo preocupante. Contudo, a psicanálise assim como as psicoterapias busca, sobretudo, reconstruir essa capacidade de pensamento e imaginação, propõe a produção de pensamento pelo pensamento, esse que constrói o amanhã. (e o lançamento desse livro é um sinal claro disso).


E os relacionamentos? Como têm evoluído para acompanhar as exigências de uma sociedade vivendo com os recursos, positivos e negativos, oferecidos pela tecnologia, principalmente a da informação?
Prof. Renato Dias Martino: Esse é o grande desafio de nossa era. Os convites para se passar pela vida sem se construir muita coisa junto do “outro” são inúmeros. Isso que chamamos em psicanálise de narcisismo vem sendo a regra geral na busca pela tal “felicidade”. O prejuízo, na realidade está naquele que não pode se defender dessa avalanche de “pensamentos impensados”.
Quero propor que o sujeito contemporâneo reivindicou e conquistou sua independência para busca sua felicidade individual, mas isso abre uma questão mais seria: quem cuidará dos bebês que necessitam se sentirem dependentes?


Gostaria de lembra uma frase do nosso saudoso Raul Seixas em sua bela canção “S.O.S”: “As mensagens que nos chegam sem parar, ninguém pode notar, estão muito ocupados para pensar…”.

http://www.joaopaulorillo.com.br/site/?blog=martino-lanca-livro-e-defende-reconstrucao-da-capacidade-de-imaginacao 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Psicoterapeuta Renato Dias Martino lança livro ‘Além da Clínica’, no qual explora seus quase 10 anos na área

Sidnei Costa/Agência BOM DIA
 Psicoterapeuta Renato Dias Martino lança livro ‘Para Além da Clínica’, no qual explora seus quase 10 anos na área
Agência BOM DIA


Nos seus quase 10 anos de profissão, o professor e psicoterapeuta Renato Dias Martino, 39, não só se focou em atender cada um de seus pacientes, mas também a lecionar o que se passa atrás de cada olhar na área. Agora, ele pretende passar seus conhecimentos para mais pessoas, com o lançamento de “Para Além da Clínica”, seu primeiro livro.



Este, segundo ele, é um registro literal de tudo que produziu ao longo do tempo. “Reuni a prática clínica, o conteúdo das aulas e também os leitores do blog que mantenho”, afirma.

A forma que resolveu passar este conhecimento também é um diferencial. Ele tenta transpor métodos de terapia entre analista-paciente para a vida cotidiana. “Abordo como funciona a memória e o desejo e a necessidade de todos em compreender o mundo”, diz. Também afirmando que o livro traz uma linguagem acessível, para que todos possam entendê-lo. “Não precisa ser um profissional da área para ler.”

Porém, ele ressalta não ser um livro de autoajuda e nem o usa para transcrever as sessões relatadas. A intenção é, na verdade, provocar momentos de reflexão. “Não é o meu intuito fazer a materialização da clínica. Mas sim, mostrar a capacidade de aceitar a si próprio e buscar o autorreconhecimento.”

Escrever esse primeiro livro também foi benéfico ao autor. “Para mim foi um prazer e tanto escrevê-lo”, afirma. Mas não foi fácil, já que não contou com patrocínios e teve de bancá-lo com recursos próprios. Ele fala que, nesses anos, se tornou um amante da psicanálise. “Cuido com muito carinho de tudo, tenho histórias bonitas que soube. Para a psicanálise, a maior forma de passar os problemas é esquecê-los”, conta.


O lançamento oficial do livro será quarta-feira (20), às 19h, na Biblioteca Municipal de Rio Preto. Como ele mesmo gosta de dizer, é um convite ao pensar.

Convite ao pensar
“Não é o meu intuito fazer a materialização da clínica. Ma sim, mostrar a capacidade de aceitar a si próprio e buscar o autorreconhecimento”, diz Renato Dias Martino, psicoterapeuta.

Psicoterapeuta transforma experiência clínica em livro

foto de Hamilton Pavam
Psicoterapeuta transforma experiência clínica em livro
Francine Moreno

O psicoterapeuta Renato Dias Martino é um otimista quando o assunto é refletir sobre a vida. Professor da Unilago, ele tem um trabalho focado no estudo do funcionamento psíquico e da maneira como isso influencia a criação dos modelos de relacionamento que conduzem às experiências vividas. Este trabalho está reunido agora no seu primeiro livro, “Para Além da Clínica”, que será lançado na quarta-feira, dia 20 de julho, a partir das 19 horas, na Biblioteca Municipal.

Com 176 páginas, o livro é dividido em pequenos capítulos e temas, tudo para facilitar a leitura. Na obra, o psicólogo aborda, de forma bastante acessível, questões relativas à psicoterapia, dos últimos avanços a temas como espiritualidade, o tempo, a felicidade, o tédio, a doação, as dimensões do sonho e outros assuntos que instigam a compreensão do mundo. Não é obrigatório ler a obra na ordem direta. Basta abrir em alguma página qualquer e ver o que ela tem a oferecer.
Martino afirma que o livro não é direcionado somente a psicólogos e psicanalistas, mas a quem queira conhecer ou se aprofundar em si mesmo. “Não é um livro de autoajuda, mas uma obra que incentiva a reflexão. Apesar dos capítulos não terem uma sequência, ele (o livro) tem uma coerência. Um texto vai sugerir o outro”, explica.

O título, de acordo com Martino, ainda reúne os principais conceitos tratados dentro da clínica psicológica, como saudade, amor, ódio, entre outros. A obra trata dessas problemáticas de maneira leve e concreta. “Tentei colocar os temas de uma forma que o leitor possa transcender cada ideia.”

O livro começou a ser produzido há cerca de 12 anos. “São nove anos de prática clínica e 12 de estudo da teoria psicanalista. Os primeiros textos foram escritos quando eu ainda cursava a faculdade”, afirma Martino. O psicoterapeuta aponta três pontos fundamentais que o levaram a formatar e lançar o livro: a prática da docência na faculdade, seu blog e as contribuições em matérias sobre psicologia, como nas reportagens publicadas no Diário.

A capa de “Para Além da Clínica” é simples, mas com um conceito diferenciado. O fundo branco escrito com letras pretas dá destaque ao colorido de nomes dos principais pensadores que são referência para Martino na psicanálise. Entre eles estão Sigmund Freud, Wilfred Bion, Arthur Schopenhauer, Hanna Segal, Carl Gustav Jung e Donald Woods Winnicott.

O livro já chega ao mercado com boas expectativas lucrativas, graças às redes sociais. O Facebook, por exemplo, possibilitou que Martino divulgasse o trabalho e recebesse encomendas. “Pelo menos 20 pessoas de todo o País reservaram o livro.” Para ele, apesar da maioria das pessoas fugir da busca do autoconhecimento, o lançamento da obra mostra que existe uma parcela seleta em busca disso. “Uma porta de esperança se abre para ajudar os leitores na difícil missão de viver em paz.”

Apesar de Martino afirmar que o livro não é um manual de autoajuda, o livro traz alguns direcionamentos. A obra tenta esclarecer questões referentes ao que se deve fazer com o real e a imaginação, particularidades da compreensão do mundo sobre o uso do eu e em relação à perda.

O autor também mostra como dar conta do vazio da alma, cita as cogitações da inveja, fala do medo do antigo, das propriedades positivas do vínculo afetivo, mostra a ponte entre o consciente e o inconsciente e também dá destaque à família. O lugar do pai na estrutura da família também é discutido.

Serviço:
Para Além da Clínica, do psicoterapeuta Renato Dias Martino. Lançamento dia 20 de julho quarta-feira, às 19 horas, na Biblioteca Municipal de Rio Preto. Outras informações (17) 3011-3866

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Lançamento do livro - Para Além da Clínica

Lançamento do livro "Para Além da Clínica" do Prof. Renato Dias Martino no Site Aquelesite http://www.aquelesite.com.br/


Prof. Renato Dias Martino

Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866
renatodiasmartino@hotmail.com
http://pensar-seasi-mesmo.blogspot.com

O Segredo

O Segredo
por Natália Campanholo

Observo as pessoas mais velhas, que estão a minha volta, e fico imaginando o que levou cada uma delas a escolher sua profissão. Para muitos, definir a carreira a ser seguida não é tarefa fácil. Questiono o motivo e se esse indivíduo é feliz.



Dia desses, ouvi de um senhor muito simpático, extremamente inteligente e amável, o advogado, professor universitário e assessor, Dr. Elyseu Mardegan, a seguinte frase relacionada ao assunto: “No início, você trabalha para a profissão. Depois, você faz parte da profissão”. Frase muito curiosa e que abre um leque de opções a serem discutidas. A diferença está em como levamos na vida nossas escolhas.


Há 39 anos na profissão, o carismático Dr. Elyseu se lembra da primeira conquista, dos casos mais complexos aos mais simples. Quem o conhece pode perceber a alegria e prazer em contar casos curiosos pelos quais passou e situações engraçadas e constrangedoras que vivenciou em seu escritório. Característica muito importante dele, ética, ele nunca revela nomes de clientes. Ótimo contador de causos e piadas, característica muito divertida.


Esse foi um exemplo de escolha bem sucedida.


Minha escolha aconteceu já no ensino médio, na verdade, me considero escolhida pelo jornalismo.


Outro escolhido pela profissão, que conheci esse ano, e passei a admirar e, além disso, me despertou enorme interesse pela mente humana, é o psicólogo e psicanalista, Renato Dias Martino, com quem aprendo mais a cada quarta-feira e em cada conversa acrescenta esclarecimentos e mais questionamentos que me fazem pensar.


Renato, além de psicoterapeuta, é músico há mais de vinte anos, e contou-me que foi através da música que se interessou pelo que hoje é sua carreira. Uma de suas referências foi, e é, a banda britânica Pink Floyd, que com suas letras intrigantes despertou o interesse do jovem músico.


Concluo que temos uma enorme capacidade de adaptação às nossas escolhas. Impressionante o amor que podemos adquirir com o tempo. Extremos os resultados que obtemos em realizar as coisas por prazer ou obrigação. Esse é o segredo do sucesso.
 
Natália Campanholo
Estudante de jornalismo
http://tensaodosopostos.blogspot.com/

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dicas de filmes - Jornada da Alma

Jornada da Alma
Título original: (Prendimi L'Anima)

Lançamento: 2003 (França)
Direção: Roberto Faenza
Atores: Iain Glen, Emilia Fox, Caroline Ducey, Craig Ferguson.
Duração: 89 min
Gênero: Drama

Sinopse

Em 1905 Sabina (Emilia Fox), uma jovem russa de 19 anos que sofre de histeria, recebe tratamento em um hospital psiquiátrico de Zurique, na Suíça. Seu médico, o jovem Carl Gustav Jung (Iain Glen), aproveita o caso para aplicar pela primeira vez as teorias do mestre Sigmund Freud. A cura de Sabina vem acompanhada de um relacionamento amoroso com Jung. Após alguns anos ela volta à Rússia, tornando-se também psicanalista e montando a primeira creche que usa noções de psicanálise para crianças. Década após sua morte, ela tem sua trajetória resgatada por dois pesquisadores.






Prof. Renato Dias Martino
Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866 

"Que tal, tentarmos valorizar o que já temos?"

"Que tal, tentarmos valorizar o que já temos?"

Ao ler a frase do Psicanalista e Profº Renato Dias Martino, fiquei pensando sobre a ambiguidade que por vezes invade a alma do ser humano. Por vezes a acomodação e a "zona de conforto" faz com que a pessoa mantenha-se numa posição de espera e assim mantêm-se até que a vida se encarregue de trazer suas dádivas. Outros por sua vez saem numa busca frenética atrás daquilo que os outros têm e isto se torna o objetivo de sua  vida. 


Mas a frase remete-nos à insatisfação interna consigo mesmo e com o mundo. Esquecemo-nos que tudo o que possuímos tanto interna quanto externamente, é fruto de conquistas e estas muitas vezes duras e suadas. Mas quando conseguimos o objeto do desejo, este acaba encontrando-se com o fim das expectativas e da empolgação que movia-nos em direção do tão sonhado e desejado objeto, e o valor que este tinha na fantasia acaba perdendo-se junto com o entusiasmo da conquista.


Qual afinal será o segredo para valorizarmos o que já temos, sem acomodarmo-nos diante de novas conquistas?


Penso que devemos olhar para trás, analisar o que tínhamos ou  o que éramos antes de passar pelas últimas vivências, contabilizar erros e acertos, perdas e ganhos e ter a certeza de que hoje somos muito mais experientes e temos muito mais conhecimento do que ontem e dias atrás, e isso ninguém pode tirar de nós. 


Valorizar-nos enquanto seres humanos, talvez possa ser o melhor caminho para valorizar o que temos e somos!
Marcia Frati
Local: Sorocaba -São Paulo
Psicanalista, mãe,esposa e mulher.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O “ideal analista”

O “ideal analista”
Por Yasmini de Almeida Perissotti


A ideia que proponho nesse texto é a forma como penso que seria o “ideal analista”, utilizei a palavra ideal, com o intuito de reforçar minha opinião, e não idealizar formas e modos de vivência.

Não tenho experiência nessa tão sonhada profissão, mas em busca de conhecer-me , e através de meus humildes conhecimentos, venho pensando muito sobre essa questão de se tornar uma analista. Afinal, como ouvir se também necessitamos falar?


Penso que, antes de qualquer decisão, é preciso colocar em prática a frase de Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo.” O conhecer que me refiro aqui, não é sede de conhecimento, e sim uma busca sem fim de sabedoria. O analista não precisa estar certo de que essa era a profissão correta, mas sim ter convicção de que é capaz de ouvir e falar sempre, verdade com amor. Cito aqui, duas frases do Psicoterapeuta e Professor da Unilago, Renato Dias Martino, que me levaram a tais reflexões: 

“As certezas são as maiores ilusões que o ser humano pode criar.”
“Verdade sem amor, resulta em crueldade.”


A certeza impõe limite, nos impede de crescer, e é de clara atenção que, crescimento é a base para um verdadeiro psicanalista. Como ajudar a conduzir o outro a olhar para si, se o psicanalista não buscar crescimento de si mesmo através de suas experiências? Está ai outra palavra fundamental na psicoterapia, experiência. As experiências que o analista viveu, será a base para a compreensão de quem o analista estará escutando. Escutar é sentir, sendo assim, fica mais simples compreendermos a dor do outro quando já sentimos a mesma. Não estou dizendo aqui, que o analista só será capaz de ouvir e compreender aqueles que já viveu a mesma experiência que ele, mas a ideia que proponho é que teoria mais experiência se aperfeiçoam , já dizia Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão, que: “Experiência sem teoria é cega, e teoria sem experiência é vazia.”
Para compreendermos o outro, antes de tudo precisamos confiar. É necessário criar um vínculo real e verdadeiro entre analista e paciente, só através desta condição que consigo ver uma base para a compreensão. Sigmund Freud (1856-1939), pai da psicanálise, citou em uma de suas obras: “A finalidade de uma análise é recuperar a capacidade de amar.”


E assim diz o Psicanalista Renato Dias Martino: “Mas o amor não é um sentimento, é uma capacidade.”
Concluo que, "é preciso ser capaz de amar para conduzir o outro ao caminho do amor."

Yasmini de Almeida Perissotti
é Estudante de Publicidade e Propaganda
http://pensaresaberviver.blogspot.com/