O suicídio é o resultado de um
complexo sistema que normalmente envolve abandono nas fases mais delicadas do
desenvolvimento emocional, onde aqueles que deveriam cumprir as funções de mãe e de pai não estiveram presentes, de maneira efetiva nos momentos mais importantes,
como nas situações em que o sujeito precisava se sentir acolhido ou necessitava
reconhecer limites.
Aquele que dá cabo de sua
própria vida não aprendeu a amar a si mesmo, respeitar a si próprio, o que só
pode ocorrer através de modelos bem-sucedidos de vínculos. Quem nunca foi amado não aprenderá amar a si
mesmo. Na maioria gritante dos casos o sujeito que apresenta impulso suicida
foi deixado sozinho, se sentindo desamparado a maior parte da vida. Grande
parte daqueles que tentam ou cometem suicídio, carrega em sua história muita
rejeição, muitas vezes sendo fruto de gravidez indesejada. Sendo assim,
dificilmente conseguiu encontrar lugar no mundo, sentindo-se sempre inadequado
e deslocado em qualquer lugar que estivesse.
Portanto, qualquer campanha ou iniciativa de discurso sobre o suicídio que não leve em conta estes fatores e ainda, não proponha algo para que essa situação possa ser transformada trata-se de demagogia, ou seja, propor alguma coisa que não tem possibilidade de se colocar em prática, amiúde com o intuito de obter um benefício ou compensação.
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