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Parede fria
Renato Dias Martino 2006
Não sou eu quem fala;
é a morte que mexe meus lábios.
Não são palavras o que ouves de mim
Oh! Guardião dos gênios e dos sábios
Porque me vejo sofrendo assim?
Prefiro sofrer aqui, bem calado
Não quero mais noticias de tu nem de mim
O meu reino de luz esta acabado.
Fostes embora e em minha paz pusestes fim
Assustado acordo mais cedo
Triste, com fome e com sede
Amargo, doido e com medo
Atado, tolhido no desejo
Choro sozinho em segredo
de cara com a fria parede
Renato Dias Martino 2006
Não sou eu quem fala;
é a morte que mexe meus lábios.
Não são palavras o que ouves de mim
Oh! Guardião dos gênios e dos sábios
Porque me vejo sofrendo assim?
Prefiro sofrer aqui, bem calado
Não quero mais noticias de tu nem de mim
O meu reino de luz esta acabado.
Fostes embora e em minha paz pusestes fim
Assustado acordo mais cedo
Triste, com fome e com sede
Amargo, doido e com medo
Atado, tolhido no desejo
Choro sozinho em segredo
de cara com a fria parede
2 comentários:
Puta, Rê, você sabe como construir uma rima distante das retóricas que, muitas vezes, vejo por aí.
Adorei!
Transporta-nos ao seu mundo, generoso convida a participar da ciranda que desenhas.
Lindo.
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