sexta-feira, 30 de maio de 2025

NEUROSE, PSICOSE, PERVERSÃO E AMOR - Prof. Renato Dias Martino


NEUROSE E PSICOSE

 

A neurose, essencialmente é configurada por um desejo perverso reprimido. Quando se deseja alguma coisa e se é reprimido nesse desejo perverso, isso claro na infância, o sujeito desenvolve um sintoma e esse sintoma é um sintoma neurótico. Existe uma parte do sujeito que não concorda com a realidade. Um pedaço desse sujeito que não concorda com a realidade. E este pedaço gera um sintoma. Esta parte gera um sintoma. Este é o sujeito que tem a predominância neurótica da mente. O psicótico já é o contrário. O psicótico tem só um pedacinho que é ligado na realidade e o resto todo é cindido. Ele não está na realidade. Só um pedacinho mínimo para que ele possa conviver.

 

PERVERSO POLIMORFO

 

O Freud chamava o bebê de perverso polimorfo. Por quê? Porque o bebê se satisfaz de várias maneiras. Com a boca, mamando. Ele se satisfaz evacuando. Perversão é se satisfazer de alguma forma que não seja a cópula. O órgão genital masculino com o órgão genital feminino. Quando a criança é reprimida nesta sua satisfação, que naquele tempo é saudável, ele desenvolve um desejo substitutivo, que vai se configurar num sintoma. Então, todo sintoma neurótico é uma perversão reprimida. O Freud vai dizer assim: "A neurose é o negativo da perversão".

 

SINTOMA NEURÓTICO

 

O bebê não mamou no tempo adequado e desenvolve na vida adulta uma compulsão alimentar que vai levá-lo à obesidade. O desejo perverso que é se satisfazer com a mucosa da boca vai se converter num desejo de comer abusivamente. A necessidade de se nutrir junto com a satisfação sexual da mucosa, que é, a princípio perversa, porque não é uma satisfação dos órgãos sexuais, reprimida vai levar o sujeito a desenvolver um desejo substitutivo com a promessa de que vai trazer essa satisfação que ele precisaria lá atrás. Vai levá-lo a desenvolver um sintoma neurótico e vai gerar a obesidade, vai gerar a compulsão alimentar.

 

O AMAR

 

A maturidade emocional leva o sujeito a renunciar de desejos e se integrar às vontades que são necessidades. Quanto mais maduro emocionalmente o sujeito for, ele vai priorizar as suas necessidades. E esta priorização também inclui a capacidade de adiar estas vontades. Ser capaz de adiar as vontades faz parte da sua maturidade emocional. Ele é capaz de adiar as vontades, renunciar de desejos e com isso ele amplia sua capacidade de se doar que é justamente o amar.



Um comentário:

. disse...

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