quarta-feira, 20 de março de 2024

EVOLUÇÃO DA RAÇA HUMANA - Prof. Renato Dias Martino


Não acredito que a humanidade esteja evoluindo. A tendência de uma raça que prolifera descontroladamente como é o caso do ser humano, é o rebaixamento da qualidade do indivíduo. Os bebês teriam que ser mais bem cuidados pelos seus pais e não é isso que está acontecendo. Seres humanos sendo colocados no mundo sem o menor cuidado, sem a menor dedicação para evolução. Então, não é possível que uma raça possa evoluir sem que seja cuidada adequadamente. Pelo contrário, a gente vai despejando seres humanos sem o menor cuidado e esses seres humanos vão trazendo uma configuração nociva para própria sociedade e para própria espécie em si.

QUALIDADE DO SER HUMANO

Na forma que vai se desconstruindo o modelo da família, vão se introduzindo ideias nocivas de ideologias e coisas parecidas. Que vão trazendo a impossibilidade do sujeito se tornar um pouco mais contido um pouco mais pacífico, um pouco mais tolerante dos desconfortos. Parece que a gente vai assistindo uma formação de um sujeito, de um humano revoltado, de um humano violento, hostil, porque ele vai sendo abandonado em instituições, em creches muito cedo, ele vai sendo colocado aos cuidados de terceiros muito cedo. Então, ele vai se tornando um sujeito cada vez mais distante da realidade e vai ficando cada vez mais incapaz de criar uma relação afetiva com a realidade, porque ele é abandonado muito cedo distante da realidade e isso vai dificultando que ele possa se tornar um animal mais pacífico, mais calmo mais tolerante. Pelo contrário, ele vai se tornando um sujeito agressivo, reclamão, ativista. Ao avesso daquele que pôde contar, por exemplo, com uma estruturação de uma família tranquila, com uma mãe que pudesse cuidar dele dedicadamente, com um pai que pudesse resguardar esse lar de maneira pacífica, de maneira afetiva, carinhosa. Essa sociedade que vai sendo configurada dessa forma desestruturante. A desvalorização da figura paterna, da função paterna. A desvalorização até, dos cuidados maternos, como se não tivesse importância que qualquer outra pessoa pudesse estar com essa criança nos primeiros anos de vida.



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