MEMÓRIA E IMAGINAÇÃO
Aquilo que a gente se lembra, aquilo que que a gente resgata enquanto dados armazenados na memória está muito próximo do daquilo que a gente cria. Muitas vezes, se confundem. A gente tem uma dificuldade muito grande de prestar atenção nas coisas. Quando a gente olha para alguma coisa, quando a gente vive alguma coisa, a maior parte da nossa percepção disso diz respeito a uma tentativa de aproximar isso de algo que a gente já viveu. Então, o que a gente lembra não é o que ocorreu, mas é aquilo que a gente imagina ter ocorrido.
EXPECTATIVAS
A expectativa é a fonte das frustrações. O futuro nunca vai ser da forma como a gente deseja, como a gente espera que seja. O futuro é mistério, o futuro é incerto. E quanto mais a gente conseguir rebaixar as nossas expectativas... Não é, não criar expectativas, não dá para não criar expectativas. A gente vai criar expectativa naturalmente, mas o importante é ser capaz de rebaixar essas expectativas. Não cultivá-las, não incentivá-las. Quanto mais a gente conseguir rebaixar, mais de acordo com a realidade a gente vai estar.
PRESENTE
Aquele que consegue viver o presente é agraciado, porque nós temos uma dificuldade muito grande de viver o presente. Porque o presente não admite o conhecimento. Você não pode conhecer o presente. Você pode, no máximo, vivê-lo, se você tiver de bem consigo mesmo. E isso é desconfortável. Lidar com algo que não pode ser conhecido só pode ser vivido.
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