quinta-feira, 28 de março de 2024

MATURIDADE E ESCOLHAS - Prof. Renato Dias Martino


E AS ESCOLHAS?

Acredita-se que para escolher, se tem liberdade.
Mas, a escolha não passa de um delírio de vaidade. 
Quando a escolha é bem-sucedida de verdade,
não foi uma escolha, mas o único caminho na realidade.
 Quando se está num acordo com o fato, 
não se tem escolha, mas é do 'Todo' a vontade.

DUAS PONTES

Quero propor uma alegoria, quero fazer uma pausa e retornar a essa alegoria no final da explanação. Vamos conjecturar aqui, que vocês vão ganhar, vão conseguir uma coisa que vocês desejam muito. Para conseguir essa coisa que vocês desejam muito, vocês têm que ir em certo lugar o mais rápido possível, o quanto antes, porque se você demorar muito para chegar nesse lugar, pode ser que você não consiga isso que você deseja muito. No caminho para esse lugar, para conseguir isso que você deseja muito, tem um rio muito perigoso. Um rio onde muitas pessoas morreram até, de tão perigoso que é este rio. Para cruzar esse rio você tem a “ponte A” e a “ponte B”. A “ponte A” vai te levar para este lugar, para esse teu objetivo, para você conseguir o que você tanto deseja, está condenada. A estrutura dela, muito provavelmente, não aguenta o peso de uma pessoa. Só que essa ponte te leva para este lugar, que você precisa chegar para conseguir o que você deseja, com muita rapidez. Um caminho curto. E tem uma outra ponte, a “ponte B”, que é uma ponte segura, que aguentaria dez pessoas, tranquilamente. Muito bem estruturada. Só que este caminho iria demorar mais. É um caminho mais longo para chegar até onde você precisa ir para conseguir aquilo que você tanto deseja e pode ser que você não consiga chegar se você pegar este caminho na “ponte B” e você tem que escolher. Qual ponte você pega? Eu vou dar uma pausa nessa história e nós vamos retomar essa história no final da nossa conversa aqui.

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS

Se a gente fizer uma breve pesquisa aí na internet, a gente vai encontrar inúmeras afirmações de que a vida é feita de escolhas. Dentre as pesquisas aqui, eu encontrei esta frase muito interessante de uma pessoa chamada Vitória Demante. A frase dela é assim: “A vida é feita de escolhas e uma hora você é obrigado a escolher o que quer, seja certo ou errado.” A gente idealiza o poder de escolha, a liberdade de escolha. Tem até a ideia de que o poder de escolha faz um sujeito bem-sucedido. Um sujeito bem-sucedido é aquele que tem o poder de escolha, que tem liberdade de escolha. E por outro lado, o sujeito fica muito desconfortável quando ele não pode escolher. Quando ele é obstruído de fazer as suas escolhas. 

IMPEDIDO DE ESCOLHER

A nossa vida cotidiana nos obriga a escolher, a decidir. A escolher, a decidir o que é certo, o que é errado. Esse critério é uma lei. Além disso, o sujeito que tem a liberdade de escolha se sente onipotente. Ele pode tudo! O sujeito que pode escolher pode tudo e quando ele não pode escolher ele se sente inseguro, se sente fracassado. Quando a gente é impedido de escolher, a gente acaba até se enfurecendo, sendo muitas vezes hostil, se revoltando.

ESCOLHA INCONSCIENTE 

Nós estamos falando de psicanálise aqui. Não estamos falando? Qual que foi a primeira e maior descoberta do Freud? O inconsciente. Não é isso? a ideia da instância inconsciente da mente a parte consciente da mente é ínfima é muito pequena como é que a gente pode ser psicanalista e acreditar na escolha lá em 1917, em UMA DIFICULDADE NO CAMINHO DA PSICANÁLISE, o Freud coloca assim o ego não é senhor da própria casa ou seja o “eu” não escolhe, ele simplesmente, sai correndo atrás de justificar aquilo que foi escolhido que não tem consciência e nunca terá.

VONTADE DE VIVER

Antes do Freud trazer a ideia do inconsciente, o Schopenhauer já falava disso. Schopenhauer falava da VONTADE DE VIVER. O que comanda o sujeito, o que rege o sujeito é a vontade de viver. Direciona o sujeito para onde ele for. É o que move o sujeito, é o que orienta o sujeito e a vontade de viver é inconsciente. Eu não sei o porquê, eu não sei o porquê eu estou caminhando para essa direção. Eu só estou caminhando para essa direção, depois a gente sai atrás tentando encontrar justificativas do porquê você está andando para aquele lado. O motivo real não está dentro da consciência do sujeito, não está dentro da possibilidade do sujeito saber.


DESEJO 

Quando o sujeito deseja alguma coisa... E aí, se a gente está falando de desejo a gente está falando daquilo que o sujeito vai escolher. Ele escolheu porque ele deseja aquilo. O sujeito deseja alguma coisa, não porque na realidade, ele quer aquilo, mas porque aquilo foi impedido para ele em certo tempo da vida dele. Ele foi impedido de fazer alguma coisa e agora isso se tornou um desejo para ele. Quando o sujeito deseja alguma coisa, aquilo ali está cheio de “eu não podia isso”, “eu fui impedido disso”. Muitas vezes, uma revolta, tentando conseguir isso daí, para provar para si mesmo que, agora ele pode, ou ainda, conseguir aquilo para ter aprovação do outro. Ele deseja algo, não para ele, mas ele deseja algo para que as pessoas o desejem o desejo. Não é genuinamente do sujeito. O primeiro desejo do da criança é que ela seja desejada pela mãe. Porque, se ela for desejada pela mãe ela está garantida. Ela passa a existir a partir do olhar da mãe. O primeiro e o maior desejo é o de ser desejado e não vai deixar de ser. Esse desejo vai se transformando, mas a essência continua sendo a mesma. Então, o desejo, ou é porque ele foi impedido, ou seja, elemento reprimido, ele foi impedido de alguma coisa e agora ele deseja isso a qualquer custo, se revolta contra essa proibição e agora ele quer ou ele deseja para ter a prova do outro aprovação do outro, ou ele deseja alguma coisa para se isentar de um sentimento de culpa, também. Mas, de qualquer forma não é dele. Não é genuinamente dele esse desejo.

DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO 

Então, o desejo do outro é genuíno? Porque, se o desejo do sujeito é o desejo do outro, então, o desejo do outro é genuíno? Não! Não é! Porque vai passando de geração em geração, uma certa incapacidade de tolerar e desconfortos, ao ponto de renunciar a esse desejo que não era dele e ele vai empurrando de geração para geração. O vô não conseguiu, empurrou para o pai, o pai não conseguiu, empurra para o filho, que empurrará para o neto, até que um, por assim dizer, “mate no peito” e diga: “daqui não vai passar, eu vou renunciar a esse desejo”.

DOIS MOTIVOS PARA ESCOLHER

Então, a gente chega num ponto onde dois motivos, ou a vontade que é a necessidade do id, inconsciente, que impulsiona o sujeito para um caminho sem que ele tenha consciência de porque ele está seguindo aquele caminho. Assim como Freud colocou, assim como Schopenhauer falava da VONTADE DE VIVER, que impulsiona o sujeito, ou o desejo que é do outro. É isso que faz o sujeito escolher. Um é da pulão de vida, da VONTADE DE VIVER e a outra é de um desejo reprimido, que foi empurrado para ele, projetado nele e agora ele tem que sair correndo atrás para resolver.

LIVRE ARBÍTRIO

A gente tem o conceito do livre arbítrio. Não é a gente? Tem na filosofia. O próprio Schopenhauer fala do livre arbítrio, Espinoza fala do livre arbítrio. Dentro do vértice místico-religioso, nas formulações religiosas, a gente tem também. Deus dá o livre arbítrio. Não é isso? No entanto, o que é o livre arbítrio? O que é o poder de escolha? É aquilo que vai fazer com que você viva uma experiência para que você possa ter consciência de que você, enquanto escolhendo, estava iludido. O livre arbítrio é uma chance de você viver a experiência de escolher e perceber que, na verdade, ao escolher, você estava iludido. Porque, a escolha não é tua. Se eu não posso escolher, eu também não tenho responsabilidade quanto a isso. É aí que entra o problema. Apesar de você não poder escolher, a responsabilidade é sua. Você precisa responder por aquilo.

AMOR FATI

Aí, entra uma formulação filosófica importante do Nietzsche. Lá no HUMANO DEMASIADO HUMANO, 1878, ele propõe a ideia do AMOR FATI. O que o Nietzsche quer dizer com AMOR FATI? Amar o fato, amar a realidade, independente do desconforto que essa realidade possa trazer. “Minha fórmula para a grandeza no homem é amor fati: nada querer diferente, seja para trás, seja para a frente, seja em toda a eternidade. Não apenas suportar o necessário, menos ainda ocultá-lo – (...) – mas amá-lo...”

AMOR

O que eu estou chamando de amor e o que que o Nietzsche estava querendo propor como amar. Amar não é gostar. Gostar é uma coisa, amar é outra. Amar é doar-se, dedicar-se, mesmo que não goste. Se você perguntar para uma mulher o que que ela espera de um homem, ela vai dizer assim: “que ele goste de mim”, não que ele tenha a capacidade de me amar. Você percebe como que o desejo é de ser desejada e não que alguém se dedique a mim? Porque, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu gosto de alguma coisa porque aquela coisa me traz um benefício e eu amo alguma coisa porque eu beneficio essa coisa. Então, amar a realidade é dedicar-se à realidade não é gostar da realidade. Não adianta, porque você não vai gostar da realidade. Quanto mais você tiver clareza da realidade, quanto mais você estiver num acordo com a realidade, menos você vai gostar da realidade e mais você precisa se capacitar para amar esta realidade. E enquanto de acordo com a realidade, não existe escolha, porque a realidade é uma só, porque o caminho é um só, não tem dois. O amor verdadeiro é aquele que diz respeito a doar-se ao outro, a renunciar de desejos, a adiar vontades, a sacrificar-se pelo outro. Não quer dizer desejar o outro, não quer dizer estar fascinado com o outro, não quer dizer se sentir atraído pelo outro. Isso não é amor. Isso é paixão. 

AMAR É UMA ESCOLHA

E aí você vê ali assim na rede social: “amar é uma escolha”. Não, amar não é uma escolha. “Amar é uma decisão” Não, amar não é uma decisão. Amar é uma capacidade e uma capacidade que precisa ser desenvolvida. Se o sujeito não estiver sendo capaz de amar ele não pode amar, mesmo que ele escolha amar. Ninguém escolhe se dedicar a alguém ou não. Ou ele é capaz daquilo ou ele não é.

FORMULAÇÕES RELIGIOSAS

Aí mais uma vez a as formulações religiosas a gente vai encontrar lá: “amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Aí você vai encontrar em Mateus, 22:37,38,39, vai encontrar em Marcos, 12:30 e Lucas, 10:27. Não sou pastor, não estou aqui pregando. Não é nada disso! É simplesmente, mais uma possibilidade de ilustração, dentro de uma literatura riquíssima que são as escrituras bíblicas. Um modelo. O que que é amar a Deus sobre todas as coisas? É amar a realidade. Então, amar a Deus sobre todas as coisas e o AMOR FATI de Nietzsche, estão ali coincidindo. E o sujeito não precisa acreditar em Deus, ele pode ser ateu. Então, ele pode seguir o AMOR FATI e não o mandamento de Jesus Cristo. Amar aquilo que está fora das suas expectativas, que não depende do seu desejo. Por mais que a gente fale que este é um mandamento de Jesus Cristo, ninguém ama porque mandaram ele amar. Isso é absurdo! Ninguém ama porque escolheu amar, ninguém ama porque decidiu amar, ninguém ama por ser obrigado a. Você pode até fingir que você está amando, mas não é verdadeiro. A capacidade de amar só vai começar a acontecer a partir do momento que você for qualificado para isso. Como é que se qualifica para amar? Como é que o sujeito pode se qualificar para amar? Sendo amado! Não tem como aprender a amar sem ter sido amado. Eu aprendo a amar a partir do amor do outro e o outro faz parte da realidade. O outro faz parte dessa realidade que eu não controlo. Então, quando eu sou amado por esta realidade, que está independente da minha expectativa, eu passo a ter um relacionamento com essa realidade. Eu passo a ser capaz de amar esta realidade. Mas primeiro eu precisei ser amado, para criar um vínculo com essa realidade. Eu sou amado por essa realidade, aprendo a amar a mim mesmo, a partir desse amor que eu tive da realidade e agora eu devolvo esse amor. Eu retribuo esse amor para a realidade. Não é uma moeda de troca, é um processo.

AMAR O OUTRO

Lá em 1914, SOBRE O NARCISISMO UMA INTRODUÇÃO, Freud vai dizer assim: “um verdadeiro amor feliz”... ele vai chamar de amor feliz, talvez ali num erro de tradução, ou ainda numa colocação não muito adequada, porque amor e felicidade são dois conceitos que não estão juntos. Porque, se amor é renúncia ninguém é feliz renunciando, se amor é abrir mão da satisfação, ninguém é feliz insatisfeito. Mas, de qualquer forma, ele coloca lá que o amor feliz é quando a libido do ego corresponde a libido objetal. Ou seja, quando, o quanto eu amo a mim mesmo coincide com quanto eu amo o outro. E Olha que bacana! Se, no primeiro mandamento de Jesus Cristo, “amar a Deus sobre todas as coisas”, coincide com a colocação ali do Nietzsche, do AMOR FATI, amar o outro como a si mesmo, coincide com a colocação do Freud, que um amor feliz seria amar a si mesmo, assim como ama o outro.

MOEDA DE TROCA

Se você for grato você vai ter uma vida próspera. Então, eu vou ser grato para ter uma vida próspera. Não é assim! Não é uma moeda de troca. Ser grato é uma capacidade. Quando eu for capaz de ser grato, a minha vida vai começar a prosperar. Uma vida de fartura se inicia com um ato de generosidade, mas eu não posso ser generoso para ter uma vida de fartura. Ser generoso não pode ser uma atitude esperando uma recompensa. Por que, senão, não é nobre, senão, não é real. Eu preciso ser capaz de desenvolver a generosidade e a partir dessa generosidade, da minha atitude generosa, a minha vida começa a ser farta. Mas, por outro lado, eu só vou conseguir ser generoso, se um dia foram generosas comigo. Se não foram generosos comigo, eu não consigo desenvolver a generosidade com o outro. Então, tudo se inicia no colo da mãe. “Ah! ó o clichê da psicanálise”. Pois é! Por isso que a psicanálise faz tanto sentido. A mão que balança o berço move a nação. Uma mãe generosa, configura uma personalidade generosa, que sendo generosa irá configurar, por sua vez, uma vida de fartura. “Ah! Mas é só com a mãe?” Não! Nós somos psicanalistas. Então, a gente tem ali, a possibilidade de configurar um ambiente emocional-afetivo saudável para que possa haver experiências reparadoras nesse nível. Há uma esperança, por mais que eu possa não ter tido isso no seio do lar. Esse é o papel da psicanálise, propor um ambiente reparador dentro do nível emocional e afetivo.

DESINTEGRAÇÃO

A escolha está subordinada à ilusão. Enquanto escolhendo estou iludido. E a ilusão tem a suas consequências e eu preciso arcar com essas consequências, ou então empurrar para próxima geração. Escolher diz respeito a desintegração. DECISÃO! “D” quer dizer cortar e cisão reafirma este corte. Então, cada vez que eu decido, eu estou cindindo, desintegrando. E cada vez que eu renuncio de decidir eu estou integrando, estou integrado e estou me integrando com o todo. Porque é do todo a vontade e não minha. Porque é do todo a escolha e não minha. E como é que eu me conecto com o todo? A partir do meu inconsciente. A partir daquilo que é mais primitivo em mim. A partir da minha vontade de viver. Dentro da formulação religiosa, “seja feita a vossa vontade”. E mais uma vez, não sou o pastor, não estou aqui tentando pregar religião alguma, mas estamos trazendo mais uma ilustração, que é dentro das escrituras bíblicas do cristianismo. Que é extremamente rica.

MATURIDADE E ESCOLHA

Então, a maturidade traz a liberdade de escolha? Não! É o contrário. Quanto mais amadurecido emocionalmente você vai ficando, mais você vai tendo clareza da realidade, que o caminho é um só e não tem escolha. Quanto mais você amadurece emocionalmente, mais integrado você fica com seu instinto de autopreservação, que é a coisa mais primitiva que uma criatura pode ter e este instinto de autopreservação vai te mostrar o caminho que é um só.

PARA O INTOLERANTE

Para o sujeito que não tolera desconfortos, para o sujeito que não aprendeu a tolerar frustrações, ou ainda, para o sujeito que não está sendo capaz de tolerar frustrações é melhor acreditar que ele é livre para escolher. E aí, a realidade é aquilo que eu quero que seja, independente do que ela é na realidade. Se eu decidir que eu sou um cachorro agora, eu vou começar a latir e todo mundo precisa começar a me chamar de cachorro, porque se não me chamar de cachorro, eu vou protestar, vou mandar aprender. Independente da natureza da biologia estar escancarando na minha própria cara que eu sou um ser humano. Eu vou começar a latir e todo mundo vai ter que engolir.

AINDA SOBRE AS DUAS PONTES

Voltando na proposta da alegoria. Então, qual o caminho que eu devo escolher? O da “ponte A”, ou o da “ponte B”. A “ponte A” é uma ponte que está danificada. Muito provavelmente não aguentará o peso de uma pessoa, mas ela é um atalho e te leva mais rápido para o ponto, para você conseguir aquilo que você tanto deseja. A “ponte B” é uma ponte bem estruturado e aguentaria aí umas dez, vinte pessoas, numa boa. Mas você demoraria mais para chegar ao ponto para conseguir aquilo que você deseja e poderia correr o risco de não chegar a tempo. Embaixo da ponte, um rio extremamente perigoso, onde morreram várias pessoas. Qual ponte você escolhe? A “ponte A”? Você pode escolher. Não pode? É tua escolha! É o livre arbítrio! Para conseguir o seu desejo, muito provavelmente você vai escolher a “ponte A”, mas se você for capaz de renunciar o seu desejo. Não é de maneira alguma dizer não vou conseguir isso que eu desejo, mas é ser capaz de ser prudente o suficiente para não arriscar a sua vida, para obter aquilo que você deseja. E se você tiver de acordo com esta realidade que inclui, o instinto de autopreservação, não tem escolha o caminho é um só é a “ponte B”. Segura!

VERDADEIRO EU

Ninguém escolhe como quer ser e então,
passa a ser o que escolheu.
Na melhor das hipóteses,
pode vir a reconhecer
como esteja sendo e assim,
poderá aprender a respeitar
e se responsabilizar pelo verdadeiro eu.



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